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Anestesia Odontológica: Tudo que você precisa saber pra ficar seguro

A anestesia odontológica pode acabar com a ansiedade, estresse e o medo de dentista. Estamos no século 21 e mesmo assim quando se trata de procedimentos, tratamentos odontológico ou de cirurgia no trato oral, de 10 a 30 por cento dos pacientes sofrem de medo, ansiedade e até pânico relacionado a consultas com dentistas e serviços odontológicos.

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Para muitas pessoas, criança, jovens e adultos em especial, essa tipo específico de ansiedade decorre do medo da possível dor associada aos procedimentos odontológicos manipulados por dentistas e periodontistas.

No entanto, esse medo e ansiedade não procede, atualmente a grande maioria , senão todos os profissionais da área odontológica oferece mecanismos e métodos eficazes de entender e eliminar qualquer ansiedade.

Anestesia Odontológica: Tudo que você precisa saber pra ficar em paz

A boa notícia é que os especialistas em odontologia possuem um grande variedade de opções de anestesia dental, e dependendo do tipo de tratamento dental que você precisa e utilizada a mais apropriada.

O que é anestesia odontológica ou anestesia dental?

Anestesia, elas se referem a um grupo de diferentes medicamentos disponíveis que auxiliam médicos, clínicos e profissionais da saúde inclusive odontológicos a proporcionar o relaxamento necessário para a realização de um procedimento odontológico cirúrgico ou estético.

Os medicamentos utilizados funcionam para reduzir a ansiedade e medo do dentista, enquanto que outros servem exclusivamente para minimizar a dor e o desconforto causado um procedimento ou tratamento mais demorado.

Os medicamentos podem ser ministrados de 4 formas diferentes, isto inclui:

  1. Anestesia – via oral
  2. Anestesia – tópica
  3. Anestesia – injetada
  4. Anestesia – inalada

Seu dentista será capaz de determinar qual a melhor opção de anestesia para ser ministrada, a avaliação se dá dependendo do procedimento necessário e especialmente baseado em seis importantes fatores no mínimo. Veja abaixo:

Tipos de anestesia usada pela odontologia

O tipo de anestesia odontológica que seu dentista escolher dependerá de muitos fatores diferentes, incluindo:

  • O histórico geral de saúde
  • A idade paciente
  • Tipo de procedimento odontológico em questão
  • A duração do procedimento ou tratamento
  • Possíveis alergias que o paciente informe
  • Nível de medo e ansiedade odontológica

O uso da anestesia é individualizada para cada tipo de paciente, procedimento que será realizado e também da combinação de diferentes medicamentos.

Veja a lista de alguns dos principais tipos de anestesia disponíveis para uso geral pela odontologia, de acordo com cada um deles, podem ajudar com a resistência ao dentista, elimina a dor e reduz em 100% a ansiedade.

Quais anestésicos são usados pelos dentistas?

Os principais anestésicos de uso odontológico administrado por odontologistas são:

• Lidocaína

É um tipo de anestésico local mais usado e aplicado em clinicas de odontologia, tem sua ação iniciada entre 2 a 3 minutos e sua adequada eficácia em concentração de 2%. Dose máxima é de 7,0 mg/Kg em adultos, não ultrapassando 500 mg ou 13 tubetes anestésicos. Pode ser encontrada nas concentrações de 1% e 2%, com ou sem vasoconstrictor, e na concentração de 5% na forma tópica.

• Prilocaína

Considerada duas vezes mais tóxica e tem sua ação mais tardia em 2 a 4 minutos quando comparada à lidocaína. A dose máxima recomendada é de 6,0 mg/Kg, não ultrapassando 400mg ou 7 tubetes anestésicos. Pode ser encontrada na concentração de 3% e tem como vasoconstrictor a felipressina. Não é encontrada na forma tópica.

• Mepivacaína

Anestésico bastante usado na Odontologia tem potencial de toxicidade duas vezes maior que a lidocaína, tem sua ação entre 1,5 a 2 minutos. A dose máxima é 6,6 mg/Kg, não excedendo 400 mg ou 11 tubetes anestésicos. Na odontologia, sua adequada eficácia se dá na concentração de 2% com vasoconstritor e de 3% sem vasoconstritor. Apresenta como principal vantagem sua maior duração anestésica em relação aos demais anestésicos locais. (8,4,7).

• Bupivacaína

Este anestésico tem potencial anestésico quatro vezes maior do que a lidocaína, porém apresenta uma toxicidade quatro vezes menor do que a mesma e tem ação em 6 a 10 minutos. A dose máxima é de 1,3 mg/Kg, não excedendo 90 mg ou 10 tubetes. É classificada como anestésico local de longa duração (7,9,4).

 Articaína

Apresenta-se menos tóxica quando associada à lidocaína, tem também baixa toxicidade quando administrada em via endovenosa, dose máxima é de 6,6 mg/Kg não excedendo 500 mg ou 6 tubetes (10,7).

• Vasoconstritores

São definidos como substâncias químicas associadas aos sais anestésicos que têm como função a absorção lenta deste sal, redução da sua toxicidade, aumento no tempo de duração da anestesia e aumento da eficácia do bloqueio anestésico.

Os tipos de vasoconstritores mais utilizados são a adrenalina/epinefrina, a noradrenalina/noraepinefrina, a fenilefrina e o octapressin/felipressina.

A adrenalina se liga aos receptores beta e alfa dos órgãos inervados pelo simpático e produz a célebre. Tem como efeito sistêmico o aumento da pressão sistólica e da frequência cardíaca, em situações mais extremas o paciente pode sentir palpitações e dor torácica.

A noradrenalina aumenta a pressão sistólica e diastólica e não altera a frequência cardíaca. Por outro lado, a felinefrina pode aumentar a pressão sistólica e diastólica, bem como determinar queda na frequência cardíaca.

A felipressina ou octapressin pode causar crises de angina com isquemia miocárdica, isso em pacientes com alteração na circulação coronariana.

Os vasoconstritores estão contraindicados em pacientes com angina pectóris instável, infarto do miocárdio recente (até 6 meses), acidente vascular cerebral recente, cirurgia de revascularização miocárdica recente, arritmias refratárias, insuficiência cardíaca congestiva intratável ou não controlada, hipertireoidismo não controlado, diabetes mellitus não controlado, feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos.

Quanto tempo dura o efeito de uma anestesia dentária?
Em média, a anestesia dura de 2 a 5 horas, mas pode durar até 12 horas, dependendo da solução anestésica aplicada pelo clínico ou dentista.

Para o efeito da anestesia passar mais rápido, após sair do consultório ou clínica odontológica, o paciente pode tomar sorvete tomando o devido cuidado para não mastigar a própria língua anestesiada e ingerir bastante água.

A forma como a anestesia é aplicada no paciente influi no tempo de duração anestésica.

1. Anestesia local odontológica

A anestesia local costuma ser a escolha para procedimentos mais simples, como obturações e restaurações básica e obturações de porcelana, coroas etc., esses serviços costumam ter um tempo de duração menor e sem muitas complicações.

A anestesia local tem como alvo a área em tratamento, deixando o paciente consciente e capaz de se comunicar livremente com algumas restrições com o dentista.

A área de tratamento fica dormente, para que o paciente não sinta dor ou desconforto durante o procedimento. A anestesia local tem efeito rápido e geralmente dura uma hora ou menos. O medicamento anestésico pode ser aplicado tanto topicamente quanto com uma injeção.

Em muitos casos, um agente anestésico tópico é utilizado na área a ser tratada antes de receber a aplicação de uma injeção mais profunda no tecido dentário (gengiva) para o procedimento.

Os anestésicos locais mais comuns usados por dentistas para esse fim incluem articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína.

2. Sedação odontológica

A sedação do paciente oferece muitas opções diferentes quando se trata de atendimento odontológico especializado.

Os dentistas especialistas em odonto em geral usam a sedação para tratar o medo e a ansiedade odontológica, a sedação reduz tanto a dor quanto ajudar os pacientes (geralmente crianças e pré-adolescentes) a permanecerem imóveis durante os procedimentos odontológicos.

Quais são o níveis de sedação odontológica?

A sedação odontológica pode ser:

  1. Sedação leve – o paciente fica consciente e capaz de responder perguntas
  2. Sedação moderada – nesse nível o paciente fica semi-consciente ou;
  3. Sedação profunda – o paciente fica quase inconsciente durante o procedimento.

A sedação feita por um dentista pode ser administrada por via oral, inalação, administrado como uma injeção ou por via intravenosa.

Exemplos de medicamento utilizado para sedação na odontologia: diazepam, midazolam, propofol e óxido nitroso.

3. Gás sedativo odontológico (gás do riso)

O “gás do riso” ou “óxido nitroso“, é considerado um sedativo leve usado para controlar a dor e a ansiedade de forma segura e eficaz durante o tratamento odontológico.

O paciente inala o gás, a ministração é me conjunto com oxigênio através de uma pequena máscara que se encaixa adequadamente na região do nariz. A respiração continua normal, contudo, o paciente sente os efeitos do gás em poucos minutos de inalação.

O óxido nitroso desacelera o sistema nervoso, deixando o paciente com a cabeça leve, formigamento e uma sensação de peso em seus braços e pernas. O gás do riso é frequentemente usado para pessoas com ansiedade odontológica leve ou alta, também é muito usado em crianças que ficam apreensivas com a consulta ao dentista.

Além disso, o gás do riso pode ser uma boa opção para pessoas com necessidades especiais, propensas a vômitos e pacientes que não respondem bem à anestesia local.

4. Anestesia geral odontológica

A anestesia geral é frequentemente a escolha para procedimentos dentários mais complexos, complicados e pouco demorados, como uma cirurgia oral. Com anestesia geral, o paciente fica completamente inconsciente.

Seus músculos relaxam, durante o procedimento não sente dor e qualquer incomodo cirúrgico. Pode ser administrado através de uma máscara facial ou intravenosa.

Os medicamentos de anestesia geral mais comuns na odontologia incluem: propofol, cetamina, diazepam, metoexital, desflurano, isoflurano e sevoflurano.

Quais os efeitos colaterais da anestesia odontológica?

Da mesma forma como ocorre com muitos medicamentos, a anestesia pode causar efeitos colaterais e depende da anestesia que o paciente recebe. Na maioria dos casos, a anestesia geral vem com um risco maior de efeitos colaterais.

As reações à anestesia variam de pessoa para pessoa e dependem de muitos fatores também diferentes. Antes do procedimento, seu dentista analisará quais os riscos potenciais com base em seu plano de tratamento individual.

Alguns possíveis efeitos colaterais da sedação ou anestesia geral são:

  • Confusão mental ou delírio
  • Dores de cabeça
  • Náusea ou vômito
  • Boca seca
  • Dor de garganta
  • Tontura
  • Dormência
  • Dor no local da injeção
  • Suar ou tremor

Ir ao dentista sem medo ou ansiedade de anestesia odontológica

Ir ao dentista sem medo ou ansiedade

A ansiedade odontológica e o medo da dor impedem que muitos pacientes consultem dentistas ou façam reparações dentárias em serviços odontológicos regulares como a realização de limpeza dos dentes.

Infelizmente, isso normalmente significa que, quando esses tipos de pacientes chegam as clínicas e consultórios dentários, já se trata de uma emergência dentária que geralmente envolve um trabalho extenso de periodontia ou a perda dos dentes.

Você não precisa deixar que o medo o impeça de ter uma boca saudável e dentes alinhados, bonitos, perfeitos.

Procure um profissional da odontologia, com certeza, um dentista mais próximo está pronto para orientá-lo seja com tratamento longos ou procedimento odontológico básicos e rápidos, e inclusive vai garantir que você fica relaxado e confortável durante o atendimento cirúrgico.

Última atualização em 15/05/2022 por Ana Carolina , Verificado por Equipe +Odonto

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